Disfunção Miccional

A incontinência urinária é apenas um dos vários distúrbios da micção, ou seja, problemas com o esvaziamento da bexiga ou da uretra. Por isso é de grande importância um diagnóstico preciso, já que é ele que vai determinar o melhor tratamento para o problema.

Nossa equipe médica utiliza métodos avançados para diagnosticar e tratar estes distúrbios de disfunção miccional, desde tratamentos medicamentosos até procedimentos não invasivos e cirurgias complexas.

Incontinência urinária

Muitos homens e mulheres de todas as idades sofrem de incontinência. A incontinência urinária é o vazamento incontrolável ou acidental de urina. É embaraçoso, desconfortável e pode afetar a qualidade de vida de quem sofre com o problema.

A bexiga é frequentemente comparada a um balão que armazena a urina que os rins produzem. Para encher e armazenar essa urina, a bexiga se expande e, quando precisa esvaziar, contrai e empurra o líquido para fora. A urina sai da bexiga através de um tubo chamado uretra. A uretra é cercada no topo por uma válvula muscular (o esfíncter urinário) que permanece fechada para manter a urina e se abre para deixá-la sair. A bexiga deve coordenar a abertura e o fechamento do esfíncter com a contração e o relaxamento do seu músculo para funcionar corretamente. Esta função depende de mensagens dos nervos e do cérebro. Quando ferimentos ou doenças afetam qualquer uma dessas partes, pode ocorrer a incontinência.

Diagnóstico da disfunção miccional

O tratamento da incontinência começa com uma avaliação, incluindo um exame físico e uma conversa sobre o histórico de saúde de cada paciente. Muitas vezes o diagnóstico do problema pode ser feito com testes que estudam o trato urinário e suas funções.

Por exemplo, um teste urodinâmico pode revelar quanta urina a bexiga pode conter, se há contrações musculares incontroláveis, se o esfíncter urinário está ferido e não pode fechar, ou se o músculo da bexiga se contrai adequadamente.

Causas e sintomas da disfunção miccional

Existem quatro tipos de incontinência: incontinência transitória, incontinência de urgência, incontinência de estresse e incontinência por transbordamento.

A incontinência transitória é causada por fatores externos ao trato urinário, como uso de drogas ou problemas de mobilidade, que dificultam o acesso ao banheiro. Pode estar relacionado ao nível de consciência de alguém ou à percepção de seu ambiente.

A incontinência de urgência é descrita pelos pacientes como o desejo de urinar, mas sendo incapaz de reter a urina por tempo suficiente para ir ao banheiro. É caracterizada como um espasmo descontrolado do músculo da bexiga, resultando em sua contração e esvaziamento da urina. Às vezes, esses espasmos não controlados podem ocorrer sem a consciência do paciente. Pode ser causada por uma variedade de doenças, incluindo diabetes, derrames, doença de Parkinson ou mesmo infecções simples do trato urinário.

A incontinência de estresse ocorre quando um evento físico – por exemplo, tosse ou espirro – causa um vazamento. Esses eventos causam um aumento na pressão de fora da bexiga. Normalmente, o esfíncter e as estruturas de suporte na base da bexiga impedem a saída de urina. No entanto, se alguma dessas estruturas for danificada ou enfraquecida por eventos como cirurgia, parto ou doenças, pode ocorrer incontinência de estresse.

A incontinência por transbordamento ocorre quando a bexiga está completamente cheia e a urina derrama ou transborda. Isso ocorre quando o músculo da bexiga, por várias razões, não se contrai ou quando algum tipo de bloqueio não permite que a bexiga esvazie completamente. Um exemplo típico desse tipo de bloqueio é quando a próstata de um homem está aumentada. A fraqueza muscular da bexiga pode ocorrer em pacientes cujos nervos conectados à bexiga são feridos após uma cirurgia ou traumas, danificados pelo diabetes ou prejudicados de outras formas por doenças do sistema nervoso.